Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Poesia a minha amada

Poesia a minha amada

Heleno de Paula


Palavras quando remetidas a imagens
Tornam-se lembranças
Assim nascem sorrisos
Brotam lágrimas
Faz-se a esperança
Virtude que em mim estava adormecida
E despertou com a tua chegada
Linda alma, pura e sisa
Hoje a agradeço por fazer parte de minha vida
Contemplando o céu
Vi teu sorriso
Sinal de Deus pra alegre sina
Que seja longínqua essa caminhada
E eterna a chama
Chama os versos
Poesia a minha amada.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Linda Estrela


Linda Estrela
Heleno de Paula




Anoiteceu.
A lua sorriu.
No céu cor de breu você apareceu.
Linda estrela que reluziu!
O pano de fundo do firmamento,
Foi escolhido por Deus contemplando os olhos teus,
Às vezes profundo pensando na vida,
Refletiu no mar o amor que é só meu.

Amanheceu.
O sol reluziu.
No céu cor de Deus o olhar adormeceu.
Linda estrela que partiu!
Mar tantas vezes profundo, que o olhar não contempla o breu.
Vida pensando no firmamento,
Refletiu nos olhos meus que é pano de fundo,
Do incandescente amor que eu escolhi pra ser teu.


Verdades


Verdades
Heleno de Paula 



Te amei mais que a mim.
Luz da manhã, não faça assim.
Te dei carinho, felicidade...
Em nossa história reinou só a verdade.
Lembro-me do primeiro beijo,
Desejo, nossa liberdade.
Brindamos naquele momento a vida que hoje é só saudade.
Verdade.
Não vivemos tudo, de tudo fomos só metade.
De um lado corri pro futuro,
Do outro me faltou coragem.
Verdade.
Mas isso não endureceu meu coração,
Pois as lembranças ainda me fazem sorrir.
As brincadeiras que marcaram nosso amor, verdade! 
Quanta falta vou sentir!
Em cada toque, paixão, tesão e fulgor
Em todo canto teu cheiro, ímpar flor.
Seremos dois quando disser: -Mentira!
E uma sina quando lembrar, verdade.


Os Ciclos

Os Ciclos

Heleno de Paula



O pôr do sol me inspirou.
O céu azul era o véu do mar.
A lua prata surgiu junto às estrelas,
e contemplaram-se num fugaz olhar.
O mundo parou, me cingiu,
com o puro sentido de amar.
Amei com a alma e compreendi,
que o vai e vem das marés são ciclos.
É vida em equilíbrio.
O fim pronto pra recomeçar.
Pés descalços na areia,
onda veio me banhar.
Estendeu um manto, desses que clareiam!
Ouvi a sereia cantar.
Sentimentos que transformam, inebriam...
Teu perfume era a brisa no ar.
Chorei os lamentos, afoguei todo pranto.
Minhas lágrimas tocaram o oceano-espelho,
que nesse instante reluzia o luar.
Assim cada gota fez-se espuma,
como pétalas brancas, adornaram meu caminhar.
Voltei ao meu cais, meu porto seguro,
o colo que acalma e acalanta o sonhar.
Sonhei como não sonhava mais.
Admirava o infinito horizonte,
de onde a noite renasce, o dia adormece...
e a tristeza até hoje jaz.


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