Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)

Essas obras literárias são protegidas pela lei número 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.610-1998?OpenDocument

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Simplificando a poesia

Simplificando a poesia
Heleno de Paula



Imoto frente a um magnificente pórtico,
Olvidei todo o plano ao teu redor.
Indubitavelmente, optei por contemplar o fulgurar do teu ímpar sorriso.
Momento fortuito pro meu sentimento até então caótico.
Atônito, verteram-se lágrimas em meu rosto hirsuto,
Despido de anseios, preso em meu mundo inóspito,
Gritos se ouviram, inspirei...
Pude perceber que vinham do meu “Eu” quase oculto.
E eu que pensava ser poeta resoluto,
Fruto de terra úbere de poesia, findo meu surto!
Sem fenecer, sem bem viver, sem bem um intuito.
Gozaria a tua essência de amar,
Se soubesse aclarar as palavras que cingem a minha vida,
E sem delongas, estendesse a emoção de te admirar,
Simplificando o encanto que fez o pensamento pairar,
Interpelando-a: Acredita em amor à primeira vista?

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Encuentro y despedida

Encuentro y despedida
Heleno de Paula



¿Dime naturaleza, qué oyes del viento?
¡Creo que le cuenta secretos!
Quiero echarlos al mi cielo
Hacerlos estrellas
Poner mis manos cada noche en cada uno
Soñarlos…
Realizarlos…
Eternizarlos en tus ojos
Secretos guardados en pechos salvajes
Puros corazones que pulsan sangre y poesía placentera
Río que mata mi sed y se propaga en mi cuerpo
Tus regiones se abren y se dejan ahogar
Yo, el mar celoso,
Lleno de ansiedad  y sentimiento de todo un poco
Porque cada día que se encuentran tus aguas con las mías…
Tus olas besan mis olas como despedida,
Tu claridad muere en mis brazos oscuros,
Y tu orilla se queda abierta como herida.




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pés abstratos

Pés abstratos
Heleno de Paula


          Tela de Fábio Ribeiro - Exposição "Consequência" - HOMEGROWN


Pés abstratos aos olhos
Caminham, deslizam, manobram via pensamentos.
Nus ou calçados sustentam atitudes, impávidos!
Denotam diferentes estilos e comportamentos.
Embasam virtudes, suplantam percalços,
Figuram anseios nas andanças de um destino.
Pegadas, sinais da lembrança em traços,
Marcas das brincadeiras de infância,
Das declarações de amor...
Por onde a vida foi seguindo!
Degraus à frente, ascensão, bonança...
Eleva-se a satisfação da capacidade do indivíduo.
Valorizados os calos, as feridas, as trajetórias mundanas,
Sentimento de realização sem atalhos percorridos.
Se há o “Lava-pés” singelo nas entrelinhas,
Entre as telas, passeiam sonhos de um menino.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tempos

Tempos
Heleno de Paula




A cada tempo choramos, entristecemos, temos medo...
Vivemos angústias.
Chove dentro do nosso peito,
A esperança da alma vaga sob um céu cinzento.
Os sonhos tornam-se longas noites de inverno.
Assim a centelha divina nos ensina algumas lições de tempo,
O tempo da cura, das reflexões e dos atos.
Porque a contínua vivência irradiada por bons tempos,
Nos cega, assola nossas virtudes.
Pouco a pouco esquecemos o real sentido de estar aqui,
Mas no sofrer se incide a fé.
A fé que dispersa a nebulosidade, desanuvia o pensamento.
Novamente nos é permitido contemplar a paz das alvoradas.
Sim, é preciso se reconhecer, aclarar de dentro pra fora.
Não é só questão de tempo.
É necessário fazer por merecer, em tempo...
Esse é o momento, faça-o agora.



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Destino em giz

Destino em giz
Heleno de Paula



Diz que é meu céu
Sempre diz que é meu sol
Sempre diz que é meu mel
Sempre giz num pedaço de papel, ser feliz...
Sempre disco da Elis
Sempre mancha o batom
Sem o véu, vi tuas lágrimas no chão...
Chão que foi meu mar
Chão que foi luar
Grão de estrela,
Colo aonde a vida vem ninar.
O que eu sempre quis,
Um amor sem cicatriz...
Lume alma, a paz que me fez sonhar...
Então diz...
Diz onde está?
Diz...
Vou te encontrar!
Deus, por que levá-la e me deixar?
Agora o céu não apraz o meu olhar
O sol pouco me aquece, peito frio...
Dói só de lembrar!
Amarga a boca, sem sorriso no caminho, sem saber rezar...
Sem Tom, apenas Nelson Cavaquinho e o que me faça chorar.
Eu fiz de tudo, e você o que quis provar?
Abancado. Estático. Um gole de veneno.
Observo o pó de giz ao vento...
Ansioso, aguardo o destino escrito se apagar.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Pájaro nocturno

Pájaro nocturno
Heleno de Paula


                      
Hoy la tristeza navega junto a mí
Ciertamente no la tengo como buena compañera
Esa fue la más larga noche que viví
Ven pájaro nocturno, lleva mi alma más allá de esta frontera

Invítame a conocer otras desgracias
Porque mi vida ya está llena y nada más me asombra
Hace tiempo que deseo ver tus negras alas
Volar por el cielo hasta donde la pasión no alcanza

Fue por amor que caí ayer
Es por amor que sufro hoy
Ya que llevaste mi razón, mi querer
Llama… sólo el cuerpo que me resta y así me voy.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Ah, bailarina!

Ah, bailarina!
Heleno de Paula



Dorme bailarina e sonhe.
Sonhe um sonho bem travesso,
Um sonho todo avesso. É...
Um sonho quase meu, quase eu, quase louco...
Desses onde tudo é ao contrário.
Ria bailarina, pois tenho apreço.
Fazer-te rir, sei que é meu preço!
Teu sorriso é o que alimenta o meu imaginário.
Só quando descansas é que te vejo,
Pura, sem pintura, sem fitas, sem laços...
Ah, frescura!
Cada pose, cada gesto...
Brisa que acompanha os teus passos.
Ah, bailarina!
Ai de mim palhaço!


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tempo de criança

Tempo de criança
Heleno de Paula



Hoje brinquei com o tempo.
Rabisquei o céu, fiz corações de nuvens e sublinhei minha saudade.
Cirandei de mãos dadas com o vento,
No esconde-esconde, enganei a fria tempestade.

Desci num enorme arco-íris,
Depois virei-o, transformando-o num colorido sorriso.
Mãe! Saltei sobre estrelas incríveis!
Graças as suas orações, cheguei em paz aqui no paraíso!

Papai do céu me recebeu com a pombinha branca,
Que nesta manhã revoou sobre a sua janela.
Disse-me que era o Espírito Santo, levando a ti o sentimento de criança.
Não se preocupe. Já não me canso e a dor... já era!

Mãe! Brinque também com o tempo,
Saia na chuva girando de braços abertos.
Ver você feliz é o que eu preciso no momento,
Não temas a nada, pois estarei sempre por perto!



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Amigo puro

Amigo puro
Heleno de Paula

                          Imagen sacada del Google Paulo Bedran



Me encanta cuando tu alma llamea
Pero así mismo, sin quemar la siento.
Siento, porque la vida dentro de ti chispea
Hojas por arriba de hojas, dándote forma, fuerza y un olor distinto.
Así es la vida de tu pueblo respetable,
No se baja ni si el destino lo golpea.
¡Eso sí, amigo puro, es admirable!
"¡Hasta la victoria siempre!",
El pensamiento que centellea.
Veo que en las venas de tu cuerpo,
Hay toda la sutileza de la poesía.
Mismo cuando me saluda la soledad,
O hasta cuando me invita la alegría.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vão

Vão
Heleno de Paula



Caí num vão profundo,
Tardio, descobri esse vazio dentro de mim.
Chorei ao reconhecê-lo como meu mundo,
Um lado oculto alimentado por incertezas sem fim.

Nesse momento uma bruma fez-se presente,
Silenciei os passos, quedei sem anseios.
Acometido por meus medos, precocemente,
Petrifiquei os meus atos ao joeirar devaneios.

Estagnei sobre essas pedras que criei,
Por onde eu não soube caminhar.
Diante de dúvidas, por vezes prostrei,
Abdiquei de o pensamento elucidar.

Perdi a oportunidade de viver,
Perdi-me por não tentar.




domingo, 26 de maio de 2013

Inquietude


Inquietude
Heleno de Paula



Ah, essa impetuosa inquietude que aos seres consome!
Assombra os sonhos,
Acomete os atos,
Transgride a realidade com insalubres desvarios.

Ah, essa gente que não honra a vida, muito menos o nome!
Embriagam os fatos,
Vestem-se de inveja dentre outros trajes medonhos,
Adjetivam as palavras com goles de um veneno mesquinho.

Bravos dignos! Não temem o cansaço, nem sede e nem fome,
Procuram elucidar os pensamentos dos doentios.
Devaneios da alma cingem o corpo, pobres Homens!
Entorpecem seus destinos com lamentos vadios.

Ah, essa devassa inquietude de querer ser melhor do que os outros,
Sem sequer tentar melhorar a si mesmo!
É atentar contra um espelho em falso,
É mirar, atirar, e pungir o próprio peito.



quinta-feira, 16 de maio de 2013

Samba de breque do cão sem dono



Samba de breque do cão sem dono
Heleno de Paula



Não...
Eu sei não sou um bom partido
Estou mais pra fruto proibido
Mas não sou carente de razão, nem mesmo emoção!
Não...
Não tão devasso em atitudes
Conheço bem vicissitudes
Sei que é preciso melhorar, mas... Por favor, alto lá!
Não...
Não me renego e tenho apreço
E vivo a vida que eu mereço!
Talvez difícil pra você, quer que eu faça o quê?
Não...
Não sei se um dia mudo e volto
Ou busco abrigo em outros colos
Como um cão sem dono, vivo a brincar,
Mas não esqueça que ainda posso ladrar,
Boto pra correr quem ocupar meu lugar! 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mãe


Mãe
Heleno de Paula



Teu ventre foi a minha morada
Tua alma até hoje me guarda
Nas minhas lágrimas refletiu o teu sorriso
Teu corpo quente em silêncio calou meu grito

Nasci bendito fruto e irmão de todos
Filho pra uns, amor para os outros.
Bendita mulher que acolheu o meu espírito
E ensinou que só o bem abre os caminhos.

Cresci pisando em chão, não em vão!
Encontrei flores e alguns espinhos.
Valorizei cada percurso, cada pedra nessa vida estrada,
Sem tuas mãos me apoiei nas tuas palavras.

Sei que nada é ao acaso
Cada coisa tem seu devido tempo,
Tudo é obra do divino
Alimentou assim meu sentimento.

Anjo, quando em terra esconde as asas.
Dádiva ímpar, luz por natureza de essência inestimada.
Mãe.
Três letras. A mais perfeita poesia em mim guardada!




sábado, 20 de abril de 2013

Lágrimas


Lágrimas
Heleno de Paula



De tanto llorar por ti
Mis ojos y mi pecho se secaron
En vano buscan tus manos complacientes
Pero sin ánimo y sin lágrimas,
No más se expresaron
En tiempo mi corazón sediento de ti,
Silenciosamente sangra
El alma tristemente lo siente morír,
Diciéndole: ¡Ve por quien te ama!


terça-feira, 9 de abril de 2013

As folhas quando caem...


As folhas quando caem...
Heleno de Paula



Algumas folhas vêm e vão, ajudam campos a semear.
Algumas pessoas vêm e vão e nos ensinam o que é amar.
Algumas folhas vêm e outras vão, paragens notáveis de se admirar.
Algumas pessoas vêm, passam em vão, sem nada a nos acrescentar.
Folhas vêm e vão como pessoas vêm e vão, é a eternidade a nos acompanhar.

As folhas quando caem...
Manhã de Outono a despontar.
As folhas quando caem...
Minhas lágrimas tocam onde jaz, como se fossem te beijar.
Passaram-se alguns anos desde que fecundou de saudade meu peito e esse lugar.

Nossa! Como são incríveis essas folhas, formam teu sorriso pairando pelo ar!
Sinto tua presença, sei que estás a me vigiar!
Como essas outras folhas que quando caem me apascentam no olhar.  
Procuro-te entre elas, mas não consigo te enxergar.
As folhas quando caem, é vida que se transforma, se faz perpetuar.

Difícil é conviver sem teu toque, mas sei que um dia vou te encontrar.
As almas não fenecem, mudam as folhagens e outros jardins vão visitar.
As folhas quando caem...
Ah! As folhas quando caem!
Libertam-se. Aprendem a voar.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Las cosas del alma


Las cosas del alma
Heleno de Paula



Siguiendo el destino
Mi alma me dice que tengo alas,
Pero aún no sé volar.
Me dice también que soy como un marino,
Hijo de las aguas y sobre las olas puedo caminar.
Dime y dime muchas cosas…
He oído a través del viento,
Que algunos no me entienden y bromean sobre mi sin parar.
De repente, la luz del pensamiento me golpea:
¡No te preocupes, son personas tristes que no saben soñar!

terça-feira, 19 de março de 2013

Até breve!


Até breve!
Heleno de Paula



Toda vez que eu penso em teus olhos,
Rendem-se e choram os meus.
Toda vez que a dor me acerta,
Punge o peito, chaga aberta...
É a ausência do teu.

Toda vez que calo o canto,
Sufoca tanto que a alma sai pra respirar.
Toda vez que a música liberta,
É a tua voz ecoando em meus sonhos,
Anjos com trombetas a te acompanhar.

Toda vez que blasfemo o destino, a vida...
Você me ensina a pedir o perdão.
Toda vez que a razão foi perdida,
Você salientou ainda:
- Na escola divina só há paz se houver compaixão!

A emoção toma conta ao te reencontrar sorrindo,
Poder te sentir igual quando eu era menino.
Agradeço a Deus por minhas preces ter ouvido,
Ter te recebido nos braços, jamais a deixado só!
Dou-lhe um abraço apertado e me despeço: - Até breve vó!




sábado, 16 de março de 2013

Ayame


Ayame
Heleno de Paula



Flor Ayame,
O Oriente querência de tuas raízes,
Despontou em meus versos ao sol nascente
Fazendo de ti lembrança tão presente,
Que meu sentimento é fadado a perder suas diretrizes.
Eu, em alma e asas que me poetizam,
Voo sobre o mundo dos Salgueiros,
Observo o silêncio das Gueixas e Lótus que ali habitam,
Encontro-te entre pétalas com um sorriso derradeiro,
Finda o sonho, não finda a vida.




domingo, 10 de março de 2013

Como as ondas


Como as ondas
Heleno de Paula



Ébrio de paixões hostis, avessas.
Parte o marujo rumo ao pôr do sol, longínquo.
Ensaia o suicídio entre as cordoalhas espessas
Hesita, teme o Caronte por um julgamento iníquo.

Navegante de mares bravios e de vidas assim igualadas
De cais em cais perde-se entre súcubos e desvarios
Põe-se a cama, entregue as almas escravizadas,
Deixa-as no alvor quente. Pobres os corações tão frios!

Apruma o veleiro do destino que o carrega
Iça as velas e a bandeira branca ao sol a pino
O azimute o orienta e o vento leva
Sem despedidas, sem fados tristes e calado o sino.

Na imensidão, liberto, some o marujo poeta.
Rosa dos ventos o inspira versos e como as ondas, vou te seguindo...











terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Lapso


Lapso
Heleno de Paula



Distraí-me no silêncio do vazio que deixastes.
Apeteço tua voz em minha vida.
Vago em meio tempo, num curto espaço...
No vão que arquitetastes.
Lacunoso por tua ausência, meu pensamento quase falha sem a razão que lhe aprazia.
Mas não se preocupe, é intrínseca essa carência, irrefutável.
Pois como todo poeta de emoção tão variável,
Até um lapso de loucura me incita a poesia.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Onde anda você?


Onde anda você?
Heleno de Paula



Onde anda você?
Minha vida esvaiu sem você.
Penso num sorriso e vem você,
Penso num desejo e vem você,
Num prazer, e vem você.
Ainda penso...
Sou mais você.
E ainda a sinto, sem ter você,
Sem sequer a ver.
E tanto minto pra esquecer,
Que só consigo me perder.
Onde era lindo, só fiz chover.
Voei entre lágrimas,
Asas pesadas pelo findo querer.
E suspiro pouco a pouco a perecer,
Tempo que me maltrata,
Dilacera o peito ou o que ainda resta,
Arranca-me a alma, punge o destino,
Fere sonhos, fez-se a saudade. Essa sim fez doer!
E ainda dói.
Dói não te encontrar,
Dói não mais sonhar,
Dói não mais amar,
E como dói não me conhecer.
Jaz o meu saber,
Sem contento por não conseguir entender como deixei nosso amor fenecer.
Onde anda você?




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Lá da Portela


Lá da Portela
Heleno de Paula


Amor desses de uma noite é bom só no carnaval,
Depois já não faz tão bem, machuca feito açoite,
Daí já não é tão mal ter um amor convencional.
Meu peito quando clama alguém, é sinal que ele quer sossegar,
É o motivo da razão que lhe convém, de durante o ano não querer se maltratar.
Num romance eu me mostro maduro e verdadeiro,
Faço de tudo o tempo todo, só pra agradar.
Mas tudo corre apuro, pois é chegado Fevereiro,
Apodreço, faço das ruas o meu novo lar.
Só volto Quarta-Feira, sujo em cinzas, venho cantando... Lá, laiá, laiá...
Finjo e digo que nada aconteceu, pra quem sempre me pergunta: - Que mulata era aquela?
Falo que desconheço esse assunto, e para os insistentes, eu me exalto e grito: - Nunca vi, deve ser lá da Portela!
Dou mais um gole na saideira e despisto o povo com uma velha brincadeira, descontraindo o que se sucedeu.
Dou uma boa gargalhada, e encerro toda a conversa fiada perguntando: - Tem culpa eu?
Saio de fininho, viro à direita rapidinho, e ao longe eu vejo uma doce criatura, que no portão de casa sempre fica a me esperar.
Então pensei... Chegou ao fim mais uma intrépida aventura! Enquanto a vizinhança ria e fofocava, minha mãe gritava:
- O moleque safado, vem logo deitar!





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