Bastar-me
Heleno de Paula
Onde eu me basto, ainda não sei
Um dia descanso meus passos
Um dia...
Quem sabe?!?
Talvez!
E se não houver alguém lado a lado,
perdoe-me,
não diga que eu falhei
Pisar nas pedras em falso,
é sempre preciso,
são marcas, ao menos tentei
Caminhos distintos, não são despedidas,
não são desvarios...
Às vezes, por mais que as mãos estejam dadas,
é como se estivesse andando sozinho
Hoje, olhando o amanhã, sonhei
E vi, como foi importante seguir...
E assim me permitir, ser como eu sou
Essencial é buscar em si,
o própio amor.
Quando eu me basto?!?
Um dia...
Quem sabe?!?
Talvez!
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