Em tempo
Heleno de Paula
Taciturno tempo que não te tenho.
Sem teu sorriso, sem sonhos irisados,
Sem a urgência que só a nós pertence
Tudo é meia-nau, trivial...
Revel ao momento, aqui distante,
sigo descontente
E que se acuse o acaso pela cumplicidade no crime passional.
Insensatez verter nossos olhares serodiamente
E se os corações já não estão incólumes,
que o destino nos seja indulgente.
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