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Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Essas obras literárias são protegidas pela lei número 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.610-1998?OpenDocument
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Por onde for
Por
onde for
Heleno de Paula
Deixa
a inspiração me alimentar
Deixa-me
dizer que o céu é um manto azul
Deixa-me
falar que o sol é uma flor
Deixa-me
fazer uns versos sob o luar
Deixa-me
voar parado onde estou
Deixa-me
pensar que o mar não tem um fim
Deixa-me
mesclar cada cor a um olor
Deixa-me
fantasiar que a vida é um jardim
Deixa-me
embriagar o sangue com o vinho amor
Deixa-me
sentir a brisa me beijar
Deixa-me
acreditar que o sorriso vem do coração
Deixa-me
sonhar que as estrelas hão de me visitar
Deixa-me
espaços, não a solidão.
Deixa
a poesia de minha alma exsudar
Deixa
a fé vir me banhar
Deixa
a lágrima, correr, rolar...
Deixa-me
criar verbos, Ranoykar...
Deixa-me
amar, amar, amar...
Deixa
o destino seguir por onde for.
Dá-me
a tua mão, me acompanha, por favor!
segunda-feira, 21 de julho de 2014
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Falsa Mariposa
Falsa
Mariposa
Heleno de Paula
Abrí las ventanas del destino y volaste hacia
el cielo,
Te llevaste lo mejor contigo…
Falsa mariposa, hiciste todo volverse un infierno
Te entregué todo mi amor y casi morí.
Faltó poco, pues me arrolló y triste me sentí.
Sin ti,
Soy un cuerpo helado como la niebla nocturna,
Pensamiento en el aire como humo desesperado,
Pecho sangrado sin pasión ninguna.
¿Por qué me dejaste sin respuesta?
¿Por qué maltrataste mi decencia?
¿Por qué no hay sonrisas nuevamente?
¿Por qué ni celos, sólo carencia?
Dime mujer de mirada lejana,
¿Qué pasa contigo ahora?
Cada tacto sin sentimiento,
Me dejó tan vacío que aún mi alma llora.
Sufro tanto y nada me consuela,
Pasó el tiempo, nadie llegó
Nada ocurrió desde que fuiste fuera.
Falsa mariposa te maldigo:
-¡Qué te quedes triste, sola y seca muera!
terça-feira, 20 de maio de 2014
Sem regras
Sem
regras
Heleno de Paula
E
quando a gente se esbarra num canto ou num outro
E
no olhar expomos necessidade,
De
saciar os desejos, jogar nosso jogo.
Com
sorte hoje sem regras amar até tarde.
E
quando diz que o proibido é gostoso,
Mordendo
os lábios pra mostrar intimidade
Dá
goleada driblando quem é bobo
Na
minha área não, só quer sacanagem.
Cama
redonda, sem debate, olha o lance!
Sem
holofotes, só penumbra e massagem.
Preliminar
agita o corpo e o momento
É toque
a toque, sem a fiel arbitragem.
O
apito entope, mas começa partida,
É
rala e rola, narra tudo ainda grita.
Entro
com bola na atitude e coragem!
Abriu
as pernas, não se deu por vencida.
Quer
a revanche? Só marcar à vontade!
Gozei
na cara, mas levou na esportiva,
Pedi
a música, te rendendo homenagem,
E
foi fantástico o refrão que ironiza:
Essa
paixão foi sem querer... Dancei!
Tempos
depois se vai doer? Não sei!
Nessa
ilusão quem vai perder? De vez?
Só
a razão. Eu e você? Talvez!
É
show de bola cada encontro é um clássico
Rivalidade
só com a falta de tempo
Fora
de campo, um Mané, o fanático.
Que
botou banca, mas perdeu teu talento.
Casa,
comida, roupa limpa e passagem.
A
cada treino, seja muito bem-vinda.
Tira
a camisa, pro chuveiro mais cedo,
Vou
te mostrar a marcação atrevida
Chegou
à frente, vai cair de joelhos,
Não
fala nada, vai ficar impedida.
Se
desde cedo já seguisse os conselhos
Agora
aos vinte já seria “profissa”,
Não
se preocupe com os falsos olheiros
Sou
empresário desse estilo de vida.
Já
sei que é craque, vai seguir em viagem,
Vai
conquistando um a um a torcida...
Uma
canção quebra esse papo maneiro,
Parece
ser aquela letra que avisa,
Segue
teu rumo, vai buscar o estrangeiro.
E essa
deixa aproveitei pra saída...
Essa
paixão foi sem querer... Dancei!
Tempos
depois, se vai doer? Não sei!
Nessa
ilusão, quem vai perder? De vez?
Só
a razão. Eu e você? Talvez!
quarta-feira, 16 de abril de 2014
Apogeu
Apogeu
Heleno de Paula
E
quando a alma emudeceu,
Pasmada
por desmedida desventura.
Num
tempo tênue, o amor de Deus,
Ensinou
que na vida o perdão traz a candura.
Liberta
da sofreguidão,
Apascentou-se
na sagrada palavra.
Sem
dor, sem caos e sem solidão,
Bendisse
aos céus, que expôs suas largas asas.
Descobriu-se
angelical, guardiã de todos os sentidos.
Âmago,
a consciência é o lenitivo.
Pôs-se
a rezar, agradecendo a sua cura.
Ergueu-se,
pairou no ar e observou uma sepultura.
Jazia
o corpo que lhe acolheu.
Salva
pela fé. Redenção. Apogeu.
quinta-feira, 20 de março de 2014
Poeta pillo
Poeta pillo
Heleno de Paula
¡Camarero,
dame un trago!
Confieso que
estoy en duelo con el destino
Hace tiempo
que la vida me golpea
Me refriega
constante, poco a poco me entierra vivo
Hecho clavo,
el celo en mi pecho aguijonea
Dicen que soy
un poeta pillo, pues si sufro: ¡Digo que existo!
El amor sólo
es bueno cuando forcejea
En cada verso
una lágrima de dolor
Vacío el alma,
hago lo mismo con una botella.
¡Camarero, dame
un trago!
quinta-feira, 13 de março de 2014
Lume pérola
Lume
pérola
Heleno de Paula
Minha
alma clamou:
Cede
teu colo meu mar sereno!
Anuviou...
Manto
do céu cobriu-nos de amor,
Protegendo-nos
do frio que a solidão carrega.
Estrelas
cintilaram o infinito, bendiziam a nós, os aflitos.
Mirei-as
como anjos, astutas sentinelas.
Estrelas
sorriram sob nós, pois sobre nós...
Entre
conchas, pedras e areia,
A
pureza da nossa entrega.
Foram
os meus mais belos sonhos, lume pérola.
Contemplei
a paz do horizonte, por onde a tua imensidão,
Até
hoje me navega.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Passatempo
Passatempo
Heleno de Paula
Fotos,
fatos, fardos...
Abri
o baú do passado,
Revisitei
os caminhos por mim germinados,
Busquei
respostas para o que não colhi.
Percebi
que as lembranças já não são tão vastas,
Passatempo
em mãos...
Nossa!
Como
o tempo passa!
Pele
manchada, enrugada,...
Pior,
alma lastimada!
O
jogo da vida é outro,
A
realidade às vezes dói.
As
segundas, terceiras e outras chances mais, demoram.
É
bem verdade que por mais que estejamos perdendo ou ganhando,
Preocupamo-nos
mais com o findar da partida.
Ah,
a partida!
As
regras nunca foram bem claras,
Ninguém
quis ou ainda quer aprender a perder.
Podemos
sim, retroceder, mas entregar os pontos jamais!
Frase
tão previsível, tão previsível quanto a minha vida.
Mas
entendi que revirar a memória não é martirizar-se,
Não
é girar uma roleta, jogar os dados, se lançar a toda sorte.
É preencher
o ócio do pensamento.
Diga-se
de passagem, é o pouco que me resta,
É
o mais intrínseco momento a momento.
O
silêncio que nos habita, nos torna cúmplice do destino.
Esmorecemos
quando o acaso deixa de nos surpreender.
Nossa!
Como
o tempo passa!
Pobre
de mim, passatempo que fui de você.quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
A quem possa interessar...
A
quem possa interessar...
Heleno de Paula
A
quem possa interessar...
Doo-me
com prazer.
Tenho
um coração um tanto quanto rodado, com alguns arranhões de apaixonado, mas
ainda forte o bastante pra aguentar aquele amor enciumado.
A
quem possa interessar...
Tenho
olhos que vertem lágrimas de dor e alegria, depende do ânimo que lhe abastecem.
Quando despertos, ativos, leem e refletem outros sentimentos. Quando cerrados,
passivos, avistam sonhos, almas e outros adventos.
A
quem possa interessar...
Tenho
ombros não tão largos e fortes, mas são confortáveis, quase anatômicos, se
adaptam muito bem ao pesar dos amigos.
A
quem possa interessar...
Escuto
muito bem, nenhuma conversa entra por um ouvido e sai por outro, existe uma
trava de segurança chamada companheirismo.
A
quem possa interessar...
Tenho
uma boca que é sempre sorriso, por vezes fala o que é necessário ser dito e
quase sempre cala quando é preciso.
A
quem possa interessar...
Tenho
mãos calejadas na labuta, acompanhadas de braços, abraços e carinhos em cada toque,
não perdem o tato, não fogem à luta.
A
quem possa interessar...
Tenho
alma...
Desculpem-me.
Isso
eu já não posso doar, pertence a Deus!
Espero
que Ele possa perdoar algumas infâmias e outras más condutas!
Ne(ê)go, ne(ê)ga
Ne(ê)go, ne(ê)ga
Heleno de Paula
- Nêga, não é nada disso!
Não é nada disso que você
pensa!
O terno com batom rosado
Ele foi manchado no trem
apertado,
Ligue a TV, até saiu na
imprensa.
Nêga te peço o seguinte:
Tenha um pouco mais de
paciência
Respire fundo e conte até
vinte
Se acalme um pouco, bote a
mão na consciência.
Findar agora a nossa
relação,
Vai doer em mim bem mais
Vou sofrer demais com a
tua ausência.
Olha meu amor, não faça
isso não!
Rogo a ti o meu perdão,
Por tamanha negligência.
- Nêgo, foi até bonito o
discurso,
Mas já não adianta o
pedido
Eu te avisei há muito
tempo
E desde sempre falhou
comigo.
Tuas desculpas, eu já não
aguento,
Eu nem sei mais o que é
sorriso,
Deixe-me em paz, viva o
teu momento,
Já estou cansada de ouvir tudo
isso!
- Nêga, não negue o teu nêgo!
- Nego, não sou mais tua
nêga!
- Nêga, como nega o nêgo
assim?
- Nego, porque você me nega
a verdade, enfim...
Nego, porque tu me negas!
Agora fique com tuas nêgas neguim!
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Simplificando a poesia
Simplificando
a poesia
Heleno de Paula
Imoto
frente a um magnificente pórtico,
Olvidei
todo o plano ao teu redor.
Indubitavelmente,
optei por contemplar o fulgurar do teu ímpar sorriso.
Momento
fortuito pro meu sentimento até então caótico.
Atônito,
verteram-se lágrimas em meu rosto hirsuto,
Despido
de anseios, preso em meu mundo inóspito,
Gritos
se ouviram, inspirei...
Pude
perceber que vinham do meu “Eu” quase oculto.
E
eu que pensava ser poeta resoluto,
Fruto
de terra úbere de poesia, findo meu surto!
Sem
fenecer, sem bem viver, sem bem um intuito.
Gozaria
a tua essência de amar,
Se
soubesse aclarar as palavras que cingem a minha vida,
E
sem delongas, estendesse a emoção de te admirar,
Simplificando
o encanto que fez o pensamento pairar,
Interpelando-a:
Acredita em amor à primeira vista?
terça-feira, 26 de novembro de 2013
Encuentro y despedida
Encuentro y
despedida
Heleno de Paula
¿Dime
naturaleza, qué oyes del viento?
¡Creo que le
cuenta secretos!
Quiero
echarlos al mi cielo
Hacerlos
estrellas
Poner mis
manos cada noche en cada uno
Soñarlos…
Realizarlos…
Eternizarlos
en tus ojos
Secretos guardados
en pechos salvajes
Puros
corazones que pulsan sangre y poesía placentera
Río que mata
mi sed y se propaga en mi cuerpo
Tus regiones
se abren y se dejan ahogar
Yo, el mar
celoso,
Lleno de
ansiedad y sentimiento de todo un poco
Porque cada
día que se encuentran tus aguas con las mías…
Tus olas
besan mis olas como despedida,
Tu claridad
muere en mis brazos oscuros,
Y tu orilla
se queda abierta como herida.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
Pés abstratos
Pés abstratos
Heleno de Paula
Tela de Fábio Ribeiro - Exposição "Consequência" - HOMEGROWN
Pés abstratos aos olhos
Caminham, deslizam,
manobram via pensamentos.
Nus ou calçados sustentam
atitudes, impávidos!
Denotam diferentes estilos
e comportamentos.
Embasam virtudes,
suplantam percalços,
Figuram anseios nas andanças
de um destino.
Pegadas, sinais da
lembrança em traços,
Marcas das brincadeiras de
infância,
Das declarações de amor...
Por onde a vida foi
seguindo!
Degraus à frente,
ascensão, bonança...
Eleva-se a satisfação da
capacidade do indivíduo.
Valorizados os calos, as
feridas, as trajetórias mundanas,
Sentimento de realização
sem atalhos percorridos.
Se há o “Lava-pés” singelo
nas entrelinhas,
Entre as telas, passeiam sonhos
de um menino.
sábado, 19 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Tempos
Tempos
Heleno de Paula
A cada tempo choramos,
entristecemos, temos medo...
Vivemos angústias.
Chove dentro do nosso
peito,
A esperança da alma vaga
sob um céu cinzento.
Os sonhos tornam-se longas
noites de inverno.
Assim a centelha divina
nos ensina algumas lições de tempo,
O tempo da cura, das
reflexões e dos atos.
Porque a contínua vivência
irradiada por bons tempos,
Nos cega, assola nossas
virtudes.
Pouco a pouco esquecemos o
real sentido de estar aqui,
Mas no sofrer se incide a fé.
A fé que dispersa a
nebulosidade, desanuvia o pensamento.
Novamente nos é permitido
contemplar a paz das alvoradas.
Sim, é preciso se reconhecer,
aclarar de dentro pra fora.
Não é só questão de tempo.
Não é só questão de tempo.
É necessário fazer por
merecer, em tempo...
Esse é o momento, faça-o
agora.
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Destino em giz
Destino em giz
Heleno de Paula
Diz que é meu céu
Sempre diz que é meu sol
Sempre diz que é meu mel
Sempre giz num pedaço de
papel, ser feliz...
Sempre disco da Elis
Sempre mancha o batom
Sem o véu, vi tuas
lágrimas no chão...
Chão que foi meu mar
Chão que foi luar
Grão de estrela,
Colo aonde a vida vem
ninar.
O que eu sempre quis,
Um amor sem cicatriz...
Lume alma, a paz que me
fez sonhar...
Então diz...
Diz onde está?
Diz...
Vou te encontrar!
Deus, por que levá-la e me
deixar?
Agora o céu não apraz o
meu olhar
O sol pouco me aquece,
peito frio...
Dói só de lembrar!
Amarga a boca, sem sorriso
no caminho, sem saber rezar...
Sem Tom, apenas Nelson
Cavaquinho e o que me faça chorar.
Eu fiz de tudo, e você o
que quis provar?
Abancado. Estático. Um
gole de veneno.
Observo o pó de giz ao
vento...
Ansioso, aguardo o destino escrito se apagar.
sexta-feira, 20 de setembro de 2013
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Pájaro nocturno
Pájaro nocturno
Heleno
de Paula
Hoy la tristeza navega junto a mí
Ciertamente no la tengo como buena compañera
Esa fue la más larga noche que viví
Ven pájaro nocturno, lleva mi alma más allá de esta frontera
Invítame a conocer otras desgracias
Porque mi vida ya está llena y nada más me asombra
Hace tiempo que deseo ver tus negras alas
Volar por el cielo hasta donde la pasión no alcanza
Fue por amor que caí ayer
Es por amor que sufro hoy
Ya que llevaste mi razón, mi querer
Llama… sólo el cuerpo que me resta y así me voy.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Ah, bailarina!
Ah, bailarina!
Heleno de Paula
Dorme bailarina e sonhe.
Sonhe um sonho bem
travesso,
Um sonho todo avesso. É...
Um sonho quase meu, quase
eu, quase louco...
Desses onde tudo é ao
contrário.
Ria bailarina, pois tenho
apreço.
Fazer-te rir, sei que é
meu preço!
Teu sorriso é o que
alimenta o meu imaginário.
Só quando descansas é que
te vejo,
Pura, sem pintura, sem
fitas, sem laços...
Ah, frescura!
Cada pose, cada gesto...
Brisa que acompanha os
teus passos.
Ah, bailarina!
Ai de mim palhaço!
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
Tempo de criança
Tempo de criança
Heleno de Paula
Hoje brinquei com o tempo.
Rabisquei o céu, fiz
corações de nuvens e sublinhei minha saudade.
Cirandei de mãos dadas com
o vento,
No esconde-esconde,
enganei a fria tempestade.
Desci num enorme arco-íris,
Depois virei-o,
transformando-o num colorido sorriso.
Mãe! Saltei sobre estrelas
incríveis!
Graças as suas orações,
cheguei em paz aqui no paraíso!
Papai do céu me recebeu
com a pombinha branca,
Que nesta manhã revoou
sobre a sua janela.
Disse-me que era o Espírito
Santo, levando a ti o sentimento de criança.
Não se preocupe. Já não me
canso e a dor... já era!
Mãe! Brinque também com o
tempo,
Saia na chuva girando de
braços abertos.
Ver você feliz é o que eu
preciso no momento,
Não temas a nada, pois
estarei sempre por perto!
segunda-feira, 1 de julho de 2013
Amigo puro
Amigo puro
Heleno de Paula
Imagen sacada del Google Paulo Bedran
Me encanta cuando tu alma llamea
Pero así mismo, sin quemar la siento.
Siento, porque la vida dentro de ti chispea
Hojas por arriba de hojas, dándote forma, fuerza y un olor distinto.
Así es la vida de tu pueblo respetable,
No se baja ni si el destino lo golpea.
¡Eso sí, amigo puro, es admirable!
"¡Hasta la victoria siempre!",
El pensamiento que centellea.
Veo que en las venas de tu cuerpo,
Hay toda la sutileza de la poesía.
Mismo cuando me saluda la soledad,
O hasta cuando me invita la alegría.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
quarta-feira, 5 de junho de 2013
Vão
Vão
Heleno de Paula
Caí num vão profundo,
Tardio, descobri esse
vazio dentro de mim.
Chorei ao reconhecê-lo
como meu mundo,
Um lado oculto alimentado
por incertezas sem fim.
Nesse momento uma bruma
fez-se presente,
Silenciei os passos, quedei
sem anseios.
Acometido por meus medos,
precocemente,
Petrifiquei os meus atos
ao joeirar devaneios.
Estagnei sobre essas
pedras que criei,
Por onde eu não soube
caminhar.
Diante de dúvidas, por
vezes prostrei,
Abdiquei de o pensamento elucidar.
Perdi a oportunidade de
viver,
Perdi-me por não tentar.
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