Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
quarta-feira, 11 de novembro de 2020
domingo, 11 de outubro de 2020
domingo, 4 de outubro de 2020
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Não sei
Não sei
Heleno de Paula
Se sou forte, eu não sei,
mas suportar tua ausência,
é chamado esperança
É viver das lembranças,
que nem o tempo pode apagar
É provar que o amor,
só resiste se houver confiança
É mudar de atitude,
se algo queira alcançar
Se sou forte, eu não sei,
mas vou seguindo daqui entre flores e espinhos
E bem mais, no destino e seus diferentes caminhos,
vou regando a saudade com todo pranto que eu já chorei
Se sou forte, eu não sei,
e se existe essa tal força,
já nem sei se é virtude,
pois nas minhas andanças,
sempre fiz o que pude,
preservar minha essência
para não me perder no final...
Se sou forte, eu não sei,
mas vou entregar meu coração,
a essa luz que afaga minha alma,
a essa paixão que me embriaga, acalma,
a essa poesia que me inspira os dias,
e que a boca um dia desses eu beijei.
domingo, 16 de agosto de 2020
quarta-feira, 5 de agosto de 2020
sábado, 18 de julho de 2020
domingo, 21 de junho de 2020
domingo, 7 de junho de 2020
segunda-feira, 25 de maio de 2020
domingo, 17 de maio de 2020
domingo, 12 de abril de 2020
domingo, 26 de janeiro de 2020
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
segunda-feira, 9 de dezembro de 2019
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
sábado, 16 de novembro de 2019
sábado, 9 de novembro de 2019
terça-feira, 5 de novembro de 2019
domingo, 13 de outubro de 2019
terça-feira, 8 de outubro de 2019
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
Depressão
Heleno de Paula
Mora a dor em mim
Dizem...
Deixa isso passa
Tudo que é ruim...
Simples, o tempo apaga
E eu fico assim...
Sem saber se há esperança
Só de pensar sobre o amor,
ver a alma sofrer,
dá um nó na garganta
Sinto num corte profundo
O peso do mundo,
o medo vem e me arrebate
Sinto que a minha sintonia
além da poesia é com a melancolia,
talvez seja tarde
Mas se o acaso houver
Bem-vindo o que vier
Faça o que bem quiser...
Mas por Deus, não me mate!
Por Deus, não me mate...
Por Deus, não me mate.
segunda-feira, 17 de junho de 2019
Qual é o teu medo?
a emoção com poesia inferiu.
quarta-feira, 27 de março de 2019
sexta-feira, 22 de março de 2019
sábado, 9 de março de 2019
quarta-feira, 6 de março de 2019
sábado, 2 de março de 2019
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Um olhar
quarta-feira, 24 de outubro de 2018
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
terça-feira, 9 de outubro de 2018
Ontem
Em tempo
segunda-feira, 8 de outubro de 2018
quinta-feira, 4 de outubro de 2018
terça-feira, 2 de outubro de 2018
Ah, se tu soubesses!
segunda-feira, 1 de outubro de 2018
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
segunda-feira, 24 de setembro de 2018
Bardo navegante
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
Fez-se a luz
Fez-se a luz
Heleno de Paula
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Meu grito
Heleno de Paula
As retinas em alarde, surtaram, acabaram de testemunhar, alvejaram mais pobre, negro, arrebatado pela violência do dia a dia.
O pensamento consternado, pasma-se.
Mais uma bala amarga a doce vida de uma criança nesta cidade.
A mãe, como se vendo a alma do filho saltar-lhe o frágil corpo que ao curto prazo, apenas oito anos o guardava, não ora, sem blasfemar, a Deus brava, o porquê de ter que velar a quem mais amava.
Transeuntes alheios ao sofrimento na companhia de autoridades que refutavam o acontecimento.
Gritos por justiça...
Punhos cerrados...
Sonhos cerceados...
Sensação de impunidade.
Mais gritos ecoam, faz-se um motim.
Inflam-se os pulmões, ressoam cívicos...
Covardes!
Em mim, o medo, a lágrima, a revolta...
O Estado a bancarrota.
Na mãe, nada suplanta a dor, só há saudade.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
Um dia explico
segunda-feira, 21 de novembro de 2016
Salve-se!
sábado, 12 de novembro de 2016
Sob a luz
Heleno de Paula
Sob a luz que me guia, inspiração
Adorno meus pés, percorro o mundo
Retrato meus passos. Divago. Mudo.
Ao fim da jornada enlaço palavras em poesia
Às vezes, como uma leve pegada na areia, se transforma e o vento leva. Eleva.
Às vezes é fenda profunda, ferida aberta.
Depende dos olhos que veem, do peito de quem a carrega.
segunda-feira, 22 de agosto de 2016
Oxum
terça-feira, 5 de julho de 2016
Último brinde
Heleno de Paula
Lágrimas e espaços versos
Declaro a efêmera companhia seu fenecimento
Lúgubre garganta minha,
Onde jaz mais um amigo de incontestável bom gosto.
Rotulado por muitos, pouco me importa...
Mais valeu a tua liquidez que fluiu noites afora enternecendo meu coração, que a razão fria que cada alvorecer me incita e a sobriedade denota.
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Voo
Cotidianamente, algumas pessoas deveriam interpretar as palavras de Alexandre Dumas em Os três Mosqueteiros: "- Um por todos, e todos por um!". Soaria mais cristão do que: "- Isso é a verdade, assim está escrito!". Não haveria blasfêmia. As bocas falam o que lhes convêm, daí a falta de mérito por não mostrar as impurezas do coração.
Heleno de Paula
Que Mauá?
Heleno de Paula
Ponho-me a pensar que eu esteja envelhecendo.
Ando meio cansado, esquecendo das coisas, dos significados e sinônimos de certas palavras, que por ora não me lembro, mas sei que este fato ocorreu nos últimos dias.
Daí, apresso-me a recolher minha memória, aguçar as lembranças...
Faço meus neurônios chacoalharem feito os jamelões que eu catava do pé de um vizinho em Mauá.
Saciavam-me a fome de menino.
Adoçavam-me a boca e a vida.
Manchavam-me as pontas dos dedos e a língua.
Até hoje, descortinando o pensamento, é possível enxergar o colorido passado.
Talvez eu esteja sendo um pouco rabugento comigo mesmo.
Talvez valham-me mais os frutos das recordações que acompanharam-se de cores, sabores e cheiros, do que a ideia de que palavras possam vir a mostrar um intelecto que não faz parte do real cotidiano que preenche meus anos de existência, cá sobre esse mundão de Deus.