Tempos
Heleno de Paula
A cada tempo choramos,
entristecemos, temos medo...
Vivemos angústias.
Chove dentro do nosso
peito,
A esperança da alma vaga
sob um céu cinzento.
Os sonhos tornam-se longas
noites de inverno.
Assim a centelha divina
nos ensina algumas lições de tempo,
O tempo da cura, das
reflexões e dos atos.
Porque a contínua vivência
irradiada por bons tempos,
Nos cega, assola nossas
virtudes.
Pouco a pouco esquecemos o
real sentido de estar aqui,
Mas no sofrer se incide a fé.
A fé que dispersa a
nebulosidade, desanuvia o pensamento.
Novamente nos é permitido
contemplar a paz das alvoradas.
Sim, é preciso se reconhecer,
aclarar de dentro pra fora.
Não é só questão de tempo.
Não é só questão de tempo.
É necessário fazer por
merecer, em tempo...
Esse é o momento, faça-o
agora.
4 comentários:
Este é o tempo de acordar e ver que a vida é pequena demais.
A fé é aquilo que lhe dá sentido infinito. Continuamos a viver do outro lado.
Preciso fé para fazer bem e viver bem enquanto andamos deste lado.
Olá! Verdade só tempo faz a gente esquecer! Lindo seu poema,lindo seu blog,parabéns.
Já estou seguindo,se quiser venha conhecer meu cantinho,beijinhos.
Sim, é necessário se identificar, alvorar de adentro pra fora.
Não é só quesito de tempo.
É essencial construir por granjear, em tempo...
Esse é o instante, concebe-o já
O tempo não faz tudo..é preciso trabalharmos para se usufruir o que se pretende....e o tempo é curto...o fazer é já´...Muito bom..
Esse é o tempo de deixar escorrer algumas lágrimas agridoces, arrumar a saudade e pintar poesia nas estações!
Abraços!!^^
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