Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)

Essas obras literárias são protegidas pela lei número 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.610-1998?OpenDocument

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Poesia de Motel

Poesia de Motel
Heleno de Paula





Quando me vejo em teus olhos e sinto o teu perfume,
Paira o desejo no ar.
Vem, mata a minha sede, no chão, na parede,
É paixão pra se dar.
Jeito bom de eterna amante,
Teu batom, vermelho instigante.
Vem, marca todo meu corpo, me faz delirar!
Tenho certeza que esse encontro para o mundo,
Pelo menos, o meu e o teu!
Gritos, silêncio e sussurros.
Loucuras que nos fazem sonhar.
Quanta beleza, dois corpos numa arte.
Não há tempo, nem cedo ou tarde,
Na vida o prazer é amar, ser feliz, gozar.
Desfrutar o sabor dos doces beijos,
Despir-se de pudor sem receios.
Vem, feche as cortinas, apague a luz e ligue o ar.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Incrível ironia

Incrível ironia

Heleno de Paula


Dorme pra eu ninar teu sono
Se envolve nos braços meus
E sinta encostada em meu peito
Um coração que hoje é só teu
E há de saber que a cada segundo,
Em cada batida
Ele clama você
Meu mundo que já foi fantasia
Numa incrível ironia
Tão real fez você
Lágrimas hão de cair
Mas só de alegria
Ao teu lado as noites e os dias
Só me fazem sorrir.

Descansas

Descansas
Heleno de Paula


Pele morena
Corpo cansado despojado sobre o meu
Peito quente, todo suado
Um doce refúgio que é só teu
Além do mais, tem o cheiro e o sabor
Das noites e dos dias incríveis de amor
Agora descansas sem os leves afagos
Sonhos são lembranças que se foram juntos aos passos.

Apenas um

Apenas um

Heleno de Paula


                     
Quero correr mundo afora
Fora do mundo
Fora de mim
Quero saciar os desejos profundos
Boca me arde
Cor de Carmim
Em teus olhos, um vívido amor
Em teu corpo, libido fulgor
Pensamentos alheios ao instinto
Irracional jeito promíscuo de ser
Teu semblante fala, num tom bem sucinto
E eu refugio a alma, descanso em prazer
Nos tornamos um, apenas um,
Mais nada a dizer.

Amor Perdido


Amor Perdido
Heleno de Paula



Não há perfume que se compare com o seu
E os lábios doces que um dia já foram meus
Amor, perdido em ti, ainda sim será...
Pureza com todo respeito em forma de flor
As nuances necessitam da tua cor,
Pois tens um brilho que reluz paixão e fulgor
Calor que aqueceu o meu coração
É o sentimento que vive. Sempre. Sem saber o que é razão.



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