Até breve!
Heleno de Paula
Toda vez que eu penso em teus
olhos,
Rendem-se e choram os meus.
Toda vez que a dor me
acerta,
Punge o peito, chaga
aberta...
É a ausência do teu.
Toda vez que calo o canto,
Sufoca tanto que a alma
sai pra respirar.
Toda vez que a música
liberta,
É a tua voz ecoando em
meus sonhos,
Anjos com trombetas a te
acompanhar.
Toda vez que blasfemo o
destino, a vida...
Você me ensina a pedir o
perdão.
Toda vez que a razão foi
perdida,
Você salientou ainda:
- Na escola divina só há
paz se houver compaixão!
A emoção toma conta ao te
reencontrar sorrindo,
Poder te sentir igual
quando eu era menino.
Agradeço a Deus por minhas
preces ter ouvido,
Ter te recebido nos braços,
jamais a deixado só!
Dou-lhe um abraço apertado
e me despeço: - Até breve vó!
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