Ao Pai
Heleno de Paula
Submeti meus sentimentos
ao clausuro,
Herdei palavras,
inspiração.
Pensei num tempo
longínquo, venturo.
Sob um olhar auspício, a
proteção.
Ah, novos ares de
esperança!
Que não me falte fé a cada
aurora
Indulgente seja essa andança!
Apascentado o sono, o
porvir se revigora.
Erguerei do silêncio, do
peito mudo.
Não haverá vazio, nem
solidão.
Saudade é vento que sopra
o mundo,
Nasce dos que habitam na
redenção.
Ó, almas benevolentes!
Livrai-me do mal que a
cada passo se salienta.
Roguei a Deus Onipresente!
Resguardai-me ó Pai desta
recôndita contenda.
Um comentário:
Recordar o pai é um regressar no tempo.
Rever feridas,fechar contendas.
Rezar ao Pai é pedir socorro.
É Abrir a alma e fechar as fendas
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