Morro
poesia
Heleno de Paula
Você
subiu a ladeira.
Chegou
ao céu,
E
eu não pude ir.
Confesso,
critiquei a maneira.
Não
fiz papel,
Fui
só o sentir.
Não
sei se Deus sorriu quando eu chorei
Feliz
por ver você, como eu nunca vi.
Pedi
pra Ele te receber, até rezei...
Por
fim, não achando justo,
Roguei.
Menti.
Queria
tanto que estivesse aqui!
Não
blasfemei.
Não
juro que não.
Se
eu pensei...
Fui
só coração.
Se
eu errei,
Dê-me
a paz e o perdão.
O
tempo passou, semeou meu jardim...
A
distância plantou...
Flor
saudade sem fim.
Nasceram
vitórias,
E
eu voltei a sorrir.
E
essa alegria, te traz junto a mim.
Sem
eu perceber, mais uma vez a lágrima cai.
Mancha
o corpo-fantasia que a alma escolheu,
Com
a permissão do Pai, ser tua eterna companhia.
Ainda
não posso me jogar em teus braços...
Mas
não deixei de sentir o calor dos teus abraços...
Em
cada sonho meu...
Ah, cada sonho!
A
cada sonho meu...
Alimento
meu planos.
Quando
eu encontrar com Deus,
Sei
que vou reivindicar tudo o quanto de ti perdi.
Talvez
Ele possa explicar,
Talvez
quando Ele sorrir...
Ainda
hei de ouvir,
Uma
brisa leve declamar...
A poesia
de quem vai chorar por mim.
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