Mãe
Heleno de Paula
Teu ventre foi a minha
morada
Tua alma até hoje me
guarda
Nas minhas lágrimas
refletiu o teu sorriso
Teu corpo quente em
silêncio calou meu grito
Nasci bendito fruto e
irmão de todos
Filho pra uns, amor para
os outros.
Bendita mulher que acolheu
o meu espírito
E ensinou que só o bem
abre os caminhos.
Cresci pisando em chão,
não em vão!
Encontrei flores e alguns
espinhos.
Valorizei cada percurso,
cada pedra nessa vida estrada,
Sem tuas mãos me apoiei
nas tuas palavras.
Sei que nada é ao acaso
Cada coisa tem seu devido
tempo,
Tudo é obra do divino
Alimentou assim meu
sentimento.
Anjo, quando em terra
esconde as asas.
Dádiva ímpar, luz por natureza
de essência inestimada.
Mãe.
Três letras. A mais
perfeita poesia em mim guardada!
Um comentário:
ME EMOCIONEI LENDO SUA POESIA!PARABÉNS!!VC RETRATOU TÃO BEM O QUE NÓS MÃES GOSTAMOS DE LER E SENTIR!!!!!
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