Inquietude
Heleno de Paula
Ah, essa impetuosa
inquietude que aos seres consome!
Assombra os sonhos,
Acomete os atos,
Transgride a realidade com
insalubres desvarios.
Ah, essa gente que não
honra a vida, muito menos o nome!
Embriagam os fatos,
Vestem-se de inveja dentre
outros trajes medonhos,
Adjetivam as palavras com
goles de um veneno mesquinho.
Bravos dignos! Não temem o
cansaço, nem sede e nem fome,
Procuram elucidar os
pensamentos dos doentios.
Devaneios da alma cingem o
corpo, pobres Homens!
Entorpecem seus destinos
com lamentos vadios.
Ah, essa devassa
inquietude de querer ser melhor do que os outros,
Sem sequer tentar melhorar
a si mesmo!
É atentar contra um
espelho em falso,
É mirar, atirar, e pungir
o próprio peito.
7 comentários:
Amei as verdades nua e crua. Bjus
=> Gritos da alma
=> Meus contos
=> Só quadras
Muito bom mesmo...a falsidade é mesmo uma consumição.....o pior é que não querem ver o embuste que são.....ir ao espelho, não vão, assustavam o espelho e elas com o reflexo que viam. A triste realidade desses seres. Mas se fizessem mal só a elas, o problema +e que prejudicam outros...
Emociona e faz a gente refletir.
Belíssisma!
Emociona e faz a gente refletir.
Belíssisma!
Emociona e faz a gente refletir.
Belíssisma!
Emociona e faz a gente refletir.
Belíssisma!
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Belíssisma!
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