Lapa de Outrora
Heleno de Paula
Lapa querida,
Antes tão marginalizada, que saudade!
Parece que foi ontem, “ eu vivia...”A lua, uma amante enamorada
Dentre todas as outras é claro!
Em cada esquina eu tinha uma amada
Orgias, flores, valentia e madrugada
Um sentimento se dava ao outroTrovas, versos, a boêmia me inspirava
Ruas, becos e putas de(s)calçada(s)
Ouviam-se sambas, poesias e mentiras entre risadas
Rio, terra minha, maravilha idolatradaArcos que abençoem essa nostalgia desvairada.
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