Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)

Essas obras literárias são protegidas pela lei número 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.610-1998?OpenDocument

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Morro poesia

Morro poesia
Heleno de Paula




Você subiu a ladeira.
Chegou ao céu,
E eu não pude ir.
Confesso, critiquei a maneira.
Não fiz papel,
Fui só o sentir.
Não sei se Deus sorriu quando eu chorei
Feliz por ver você, como eu nunca vi.
Pedi pra Ele te receber, até rezei...
Por fim, não achando justo,
Roguei.
Menti.
Queria tanto que estivesse aqui!
Não blasfemei.
Não juro que não.
Se eu pensei...
Fui só coração.
Se eu errei,
Dê-me a paz e o perdão.
O tempo passou, semeou meu jardim...
A distância plantou...
Flor saudade sem fim.
Nasceram vitórias,
E eu voltei a sorrir.
E essa alegria, te traz junto a mim.
Sem eu perceber, mais uma vez a lágrima cai.
Mancha o corpo-fantasia que a alma escolheu,
Com a permissão do Pai, ser tua eterna companhia.
Ainda não posso me jogar em teus braços...
Mas não deixei de sentir o calor dos teus abraços...
Em cada sonho meu...
Ah, cada sonho!
A cada sonho meu...
Alimento meu planos.
Quando eu encontrar com Deus,
Sei que vou reivindicar tudo o quanto de ti perdi.
Talvez Ele possa explicar,
Talvez quando Ele sorrir...
Ainda hei de ouvir,
Uma brisa leve declamar...
A poesia de quem vai chorar por mim.



quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Por onde for

Por onde for
Heleno de Paula




Deixa a inspiração me alimentar
Deixa-me dizer que o céu é um manto azul
Deixa-me falar que o sol é uma flor
Deixa-me fazer uns versos sob o luar
Deixa-me voar parado onde estou
Deixa-me pensar que o mar não tem um fim
Deixa-me mesclar cada cor a um olor
Deixa-me fantasiar que a vida é um jardim
Deixa-me embriagar o sangue com o vinho amor
Deixa-me sentir a brisa me beijar
Deixa-me acreditar que o sorriso vem do coração
Deixa-me sonhar que as estrelas hão de me visitar
Deixa-me espaços, não a solidão.
Deixa a poesia de minha alma exsudar
Deixa a fé vir me banhar
Deixa a lágrima, correr, rolar...
Deixa-me criar verbos, Ranoykar...
Deixa-me amar, amar, amar...
Deixa o destino seguir por onde for.
Dá-me a tua mão, me acompanha, por favor!


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Imoderado


                                                                   Imagem Google

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Falsa Mariposa

Falsa Mariposa
Heleno de Paula



 Abrí las ventanas del destino y volaste hacia el cielo,
 Te llevaste lo mejor contigo…
 Falsa mariposa, hiciste todo volverse un infierno
 Te entregué todo mi amor y casi morí.
 Faltó poco, pues me arrolló y triste me sentí.
 Sin ti,
 Soy un cuerpo helado como la niebla nocturna,
 Pensamiento en el aire como humo desesperado,
 Pecho sangrado sin pasión ninguna.
 ¿Por qué me dejaste sin respuesta?
 ¿Por qué maltrataste mi decencia?
 ¿Por qué no hay sonrisas nuevamente?
 ¿Por qué ni celos, sólo carencia?
 Dime mujer de mirada lejana,
 ¿Qué pasa contigo ahora?
 Cada tacto sin sentimiento,
 Me dejó tan vacío que aún mi alma llora.
 Sufro tanto y nada me consuela,
 Pasó el tiempo, nadie llegó
 Nada ocurrió desde que fuiste fuera.
 Falsa mariposa te maldigo:
 -¡Qué te quedes triste, sola y seca muera!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Sem regras

Sem regras
Heleno de Paula




E quando a gente se esbarra num canto ou num outro
E no olhar expomos necessidade,
De saciar os desejos, jogar nosso jogo.
Com sorte hoje sem regras amar até tarde.
E quando diz que o proibido é gostoso,
Mordendo os lábios pra mostrar intimidade
Dá goleada driblando quem é bobo
Na minha área não, só quer sacanagem.
Cama redonda, sem debate, olha o lance!
Sem holofotes, só penumbra e massagem.
Preliminar agita o corpo e o momento
É toque a toque, sem a fiel arbitragem.
O apito entope, mas começa partida,
É rala e rola, narra tudo ainda grita.
Entro com bola na atitude e coragem!
Abriu as pernas, não se deu por vencida.
Quer a revanche? Só marcar à vontade!
Gozei na cara, mas levou na esportiva,
Pedi a música, te rendendo homenagem,
E foi fantástico o refrão que ironiza:

Essa paixão foi sem querer... Dancei!
Tempos depois se vai doer? Não sei!
Nessa ilusão quem vai perder? De vez?
Só a razão. Eu e você? Talvez!

É show de bola cada encontro é um clássico
Rivalidade só com a falta de tempo
Fora de campo, um Mané, o fanático.
Que botou banca, mas perdeu teu talento.
Casa, comida, roupa limpa e passagem.
A cada treino, seja muito bem-vinda.
Tira a camisa, pro chuveiro mais cedo,
Vou te mostrar a marcação atrevida
Chegou à frente, vai cair de joelhos,
Não fala nada, vai ficar impedida.
Se desde cedo já seguisse os conselhos
Agora aos vinte já seria “profissa”,
Não se preocupe com os falsos olheiros
Sou empresário desse estilo de vida.
Já sei que é craque, vai seguir em viagem,
Vai conquistando um a um a torcida...
Uma canção quebra esse papo maneiro,
Parece ser aquela letra que avisa,
Segue teu rumo, vai buscar o estrangeiro.
E essa deixa aproveitei pra saída...
 
Essa paixão foi sem querer... Dancei!
Tempos depois, se vai doer? Não sei!
Nessa ilusão, quem vai perder? De vez?
Só a razão. Eu e você? Talvez!


quarta-feira, 16 de abril de 2014

Apogeu

Apogeu
Heleno de Paula



E quando a alma emudeceu,
Pasmada por desmedida desventura.
Num tempo tênue, o amor de Deus,
Ensinou que na vida o perdão traz a candura.

Liberta da sofreguidão,
Apascentou-se na sagrada palavra.
Sem dor, sem caos e sem solidão,
Bendisse aos céus, que expôs suas largas asas.

Descobriu-se angelical, guardiã de todos os sentidos.
Âmago, a consciência é o lenitivo.
Pôs-se a rezar, agradecendo a sua cura.
Ergueu-se, pairou no ar e observou uma sepultura.

Jazia o corpo que lhe acolheu.
Salva pela fé. Redenção. Apogeu.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Poeta pillo

Poeta pillo
Heleno de Paula


¡Camarero, dame un trago!
Confieso que estoy en duelo con el destino
Hace tiempo que la vida me golpea
Me refriega constante, poco a poco me entierra vivo
Hecho clavo, el celo en mi pecho aguijonea
Dicen que soy un poeta pillo, pues si sufro: ¡Digo que existo!
El amor sólo es bueno cuando forcejea
En cada verso una lágrima de dolor
Vacío el alma, hago lo mismo con una botella.
¡Camarero, dame un trago!

quinta-feira, 13 de março de 2014

Lume pérola

Lume pérola
Heleno de Paula



Minha alma clamou:
Cede teu colo meu mar sereno!
Anuviou...
Manto do céu cobriu-nos de amor,
Protegendo-nos do frio que a solidão carrega.
Estrelas cintilaram o infinito, bendiziam a nós, os aflitos.
Mirei-as como anjos, astutas sentinelas.
Estrelas sorriram sob nós, pois sobre nós...
Entre conchas, pedras e areia,
A pureza da nossa entrega.
Foram os meus mais belos sonhos, lume pérola.
Contemplei a paz do horizonte, por onde a tua imensidão,
Até hoje me navega.




sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Passatempo

Passatempo  
Heleno de Paula





Fotos, fatos, fardos...
Abri o baú do passado,
Revisitei os caminhos por mim germinados,
Busquei respostas para o que não colhi.
Percebi que as lembranças já não são tão vastas,
Passatempo em mãos...
Nossa!
Como o tempo passa!
Pele manchada, enrugada,...
Pior, alma lastimada!
O jogo da vida é outro,
A realidade às vezes dói.
As segundas, terceiras e outras chances mais, demoram.
É bem verdade que por mais que estejamos perdendo ou ganhando,
Preocupamo-nos mais com o findar da partida.
Ah, a partida!
As regras nunca foram bem claras,
Ninguém quis ou ainda quer aprender a perder.
Podemos sim, retroceder, mas entregar os pontos jamais!
Frase tão previsível, tão previsível quanto a minha vida.
Mas entendi que revirar a memória não é martirizar-se,
Não é girar uma roleta, jogar os dados, se lançar a toda sorte.
É preencher o ócio do pensamento.
Diga-se de passagem, é o pouco que me resta,
É o mais intrínseco momento a momento.
O silêncio que nos habita, nos torna cúmplice do destino.
Esmorecemos quando o acaso deixa de nos surpreender.
Nossa!
Como o tempo passa!
Pobre de mim, passatempo que fui de você.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A quem possa interessar...

A quem possa interessar...
Heleno de Paula



A quem possa interessar...
Doo-me com prazer.
Tenho um coração um tanto quanto rodado, com alguns arranhões de apaixonado, mas ainda forte o bastante pra aguentar aquele amor enciumado.

A quem possa interessar...
Tenho olhos que vertem lágrimas de dor e alegria, depende do ânimo que lhe abastecem. Quando despertos, ativos, leem e refletem outros sentimentos. Quando cerrados, passivos, avistam sonhos, almas e outros adventos.

A quem possa interessar...
Tenho ombros não tão largos e fortes, mas são confortáveis, quase anatômicos, se adaptam muito bem ao pesar dos amigos.

A quem possa interessar...
Escuto muito bem, nenhuma conversa entra por um ouvido e sai por outro, existe uma trava de segurança chamada companheirismo.

A quem possa interessar...
Tenho uma boca que é sempre sorriso, por vezes fala o que é necessário ser dito e quase sempre cala quando é preciso.

A quem possa interessar...
Tenho mãos calejadas na labuta, acompanhadas de braços, abraços e carinhos em cada toque, não perdem o tato, não fogem à luta.

A quem possa interessar...
Tenho alma...
Desculpem-me.
Isso eu já não posso doar, pertence a Deus!
Espero que Ele possa perdoar algumas infâmias e outras más condutas! 

Ne(ê)go, ne(ê)ga

Ne(ê)go, ne(ê)ga
Heleno de Paula



- Nêga, não é nada disso!
Não é nada disso que você pensa!
O terno com batom rosado
Ele foi manchado no trem apertado,
Ligue a TV, até saiu na imprensa.
Nêga te peço o seguinte:
Tenha um pouco mais de paciência
Respire fundo e conte até vinte
Se acalme um pouco, bote a mão na consciência.
Findar agora a nossa relação,
Vai doer em mim bem mais
Vou sofrer demais com a tua ausência.
Olha meu amor, não faça isso não!
Rogo a ti o meu perdão,
Por tamanha negligência.

- Nêgo, foi até bonito o discurso,
Mas já não adianta o pedido
Eu te avisei há muito tempo
E desde sempre falhou comigo.
Tuas desculpas, eu já não aguento,
Eu nem sei mais o que é sorriso,
Deixe-me em paz, viva o teu momento,
Já estou cansada de ouvir tudo isso!

- Nêga, não negue o teu nêgo!
- Nego, não sou mais tua nêga!
- Nêga, como nega o nêgo assim?
- Nego, porque você me nega a verdade, enfim...
  Nego, porque tu me negas!
  Agora fique com tuas nêgas neguim!

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Simplificando a poesia

Simplificando a poesia
Heleno de Paula



Imoto frente a um magnificente pórtico,
Olvidei todo o plano ao teu redor.
Indubitavelmente, optei por contemplar o fulgurar do teu ímpar sorriso.
Momento fortuito pro meu sentimento até então caótico.
Atônito, verteram-se lágrimas em meu rosto hirsuto,
Despido de anseios, preso em meu mundo inóspito,
Gritos se ouviram, inspirei...
Pude perceber que vinham do meu “Eu” quase oculto.
E eu que pensava ser poeta resoluto,
Fruto de terra úbere de poesia, findo meu surto!
Sem fenecer, sem bem viver, sem bem um intuito.
Gozaria a tua essência de amar,
Se soubesse aclarar as palavras que cingem a minha vida,
E sem delongas, estendesse a emoção de te admirar,
Simplificando o encanto que fez o pensamento pairar,
Interpelando-a: Acredita em amor à primeira vista?

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Encuentro y despedida

Encuentro y despedida
Heleno de Paula



¿Dime naturaleza, qué oyes del viento?
¡Creo que le cuenta secretos!
Quiero echarlos al mi cielo
Hacerlos estrellas
Poner mis manos cada noche en cada uno
Soñarlos…
Realizarlos…
Eternizarlos en tus ojos
Secretos guardados en pechos salvajes
Puros corazones que pulsan sangre y poesía placentera
Río que mata mi sed y se propaga en mi cuerpo
Tus regiones se abren y se dejan ahogar
Yo, el mar celoso,
Lleno de ansiedad  y sentimiento de todo un poco
Porque cada día que se encuentran tus aguas con las mías…
Tus olas besan mis olas como despedida,
Tu claridad muere en mis brazos oscuros,
Y tu orilla se queda abierta como herida.




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Pés abstratos

Pés abstratos
Heleno de Paula


          Tela de Fábio Ribeiro - Exposição "Consequência" - HOMEGROWN


Pés abstratos aos olhos
Caminham, deslizam, manobram via pensamentos.
Nus ou calçados sustentam atitudes, impávidos!
Denotam diferentes estilos e comportamentos.
Embasam virtudes, suplantam percalços,
Figuram anseios nas andanças de um destino.
Pegadas, sinais da lembrança em traços,
Marcas das brincadeiras de infância,
Das declarações de amor...
Por onde a vida foi seguindo!
Degraus à frente, ascensão, bonança...
Eleva-se a satisfação da capacidade do indivíduo.
Valorizados os calos, as feridas, as trajetórias mundanas,
Sentimento de realização sem atalhos percorridos.
Se há o “Lava-pés” singelo nas entrelinhas,
Entre as telas, passeiam sonhos de um menino.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tempos

Tempos
Heleno de Paula




A cada tempo choramos, entristecemos, temos medo...
Vivemos angústias.
Chove dentro do nosso peito,
A esperança da alma vaga sob um céu cinzento.
Os sonhos tornam-se longas noites de inverno.
Assim a centelha divina nos ensina algumas lições de tempo,
O tempo da cura, das reflexões e dos atos.
Porque a contínua vivência irradiada por bons tempos,
Nos cega, assola nossas virtudes.
Pouco a pouco esquecemos o real sentido de estar aqui,
Mas no sofrer se incide a fé.
A fé que dispersa a nebulosidade, desanuvia o pensamento.
Novamente nos é permitido contemplar a paz das alvoradas.
Sim, é preciso se reconhecer, aclarar de dentro pra fora.
Não é só questão de tempo.
É necessário fazer por merecer, em tempo...
Esse é o momento, faça-o agora.



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Destino em giz

Destino em giz
Heleno de Paula



Diz que é meu céu
Sempre diz que é meu sol
Sempre diz que é meu mel
Sempre giz num pedaço de papel, ser feliz...
Sempre disco da Elis
Sempre mancha o batom
Sem o véu, vi tuas lágrimas no chão...
Chão que foi meu mar
Chão que foi luar
Grão de estrela,
Colo aonde a vida vem ninar.
O que eu sempre quis,
Um amor sem cicatriz...
Lume alma, a paz que me fez sonhar...
Então diz...
Diz onde está?
Diz...
Vou te encontrar!
Deus, por que levá-la e me deixar?
Agora o céu não apraz o meu olhar
O sol pouco me aquece, peito frio...
Dói só de lembrar!
Amarga a boca, sem sorriso no caminho, sem saber rezar...
Sem Tom, apenas Nelson Cavaquinho e o que me faça chorar.
Eu fiz de tudo, e você o que quis provar?
Abancado. Estático. Um gole de veneno.
Observo o pó de giz ao vento...
Ansioso, aguardo o destino escrito se apagar.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Pájaro nocturno

Pájaro nocturno
Heleno de Paula


                      
Hoy la tristeza navega junto a mí
Ciertamente no la tengo como buena compañera
Esa fue la más larga noche que viví
Ven pájaro nocturno, lleva mi alma más allá de esta frontera

Invítame a conocer otras desgracias
Porque mi vida ya está llena y nada más me asombra
Hace tiempo que deseo ver tus negras alas
Volar por el cielo hasta donde la pasión no alcanza

Fue por amor que caí ayer
Es por amor que sufro hoy
Ya que llevaste mi razón, mi querer
Llama… sólo el cuerpo que me resta y así me voy.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Ah, bailarina!

Ah, bailarina!
Heleno de Paula



Dorme bailarina e sonhe.
Sonhe um sonho bem travesso,
Um sonho todo avesso. É...
Um sonho quase meu, quase eu, quase louco...
Desses onde tudo é ao contrário.
Ria bailarina, pois tenho apreço.
Fazer-te rir, sei que é meu preço!
Teu sorriso é o que alimenta o meu imaginário.
Só quando descansas é que te vejo,
Pura, sem pintura, sem fitas, sem laços...
Ah, frescura!
Cada pose, cada gesto...
Brisa que acompanha os teus passos.
Ah, bailarina!
Ai de mim palhaço!


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tempo de criança

Tempo de criança
Heleno de Paula



Hoje brinquei com o tempo.
Rabisquei o céu, fiz corações de nuvens e sublinhei minha saudade.
Cirandei de mãos dadas com o vento,
No esconde-esconde, enganei a fria tempestade.

Desci num enorme arco-íris,
Depois virei-o, transformando-o num colorido sorriso.
Mãe! Saltei sobre estrelas incríveis!
Graças as suas orações, cheguei em paz aqui no paraíso!

Papai do céu me recebeu com a pombinha branca,
Que nesta manhã revoou sobre a sua janela.
Disse-me que era o Espírito Santo, levando a ti o sentimento de criança.
Não se preocupe. Já não me canso e a dor... já era!

Mãe! Brinque também com o tempo,
Saia na chuva girando de braços abertos.
Ver você feliz é o que eu preciso no momento,
Não temas a nada, pois estarei sempre por perto!



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