Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)

Essas obras literárias são protegidas pela lei número 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.610-1998?OpenDocument

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Pájaro nocturno

Pájaro nocturno
Heleno de Paula


                      
Hoy la tristeza navega junto a mí
Ciertamente no la tengo como buena compañera
Esa fue la más larga noche que viví
Ven pájaro nocturno, lleva mi alma más allá de esta frontera

Invítame a conocer otras desgracias
Porque mi vida ya está llena y nada más me asombra
Hace tiempo que deseo ver tus negras alas
Volar por el cielo hasta donde la pasión no alcanza

Fue por amor que caí ayer
Es por amor que sufro hoy
Ya que llevaste mi razón, mi querer
Llama… sólo el cuerpo que me resta y así me voy.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Ah, bailarina!

Ah, bailarina!
Heleno de Paula



Dorme bailarina e sonhe.
Sonhe um sonho bem travesso,
Um sonho todo avesso. É...
Um sonho quase meu, quase eu, quase louco...
Desses onde tudo é ao contrário.
Ria bailarina, pois tenho apreço.
Fazer-te rir, sei que é meu preço!
Teu sorriso é o que alimenta o meu imaginário.
Só quando descansas é que te vejo,
Pura, sem pintura, sem fitas, sem laços...
Ah, frescura!
Cada pose, cada gesto...
Brisa que acompanha os teus passos.
Ah, bailarina!
Ai de mim palhaço!


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Tempo de criança

Tempo de criança
Heleno de Paula



Hoje brinquei com o tempo.
Rabisquei o céu, fiz corações de nuvens e sublinhei minha saudade.
Cirandei de mãos dadas com o vento,
No esconde-esconde, enganei a fria tempestade.

Desci num enorme arco-íris,
Depois virei-o, transformando-o num colorido sorriso.
Mãe! Saltei sobre estrelas incríveis!
Graças as suas orações, cheguei em paz aqui no paraíso!

Papai do céu me recebeu com a pombinha branca,
Que nesta manhã revoou sobre a sua janela.
Disse-me que era o Espírito Santo, levando a ti o sentimento de criança.
Não se preocupe. Já não me canso e a dor... já era!

Mãe! Brinque também com o tempo,
Saia na chuva girando de braços abertos.
Ver você feliz é o que eu preciso no momento,
Não temas a nada, pois estarei sempre por perto!



segunda-feira, 1 de julho de 2013

Amigo puro

Amigo puro
Heleno de Paula

                          Imagen sacada del Google Paulo Bedran



Me encanta cuando tu alma llamea
Pero así mismo, sin quemar la siento.
Siento, porque la vida dentro de ti chispea
Hojas por arriba de hojas, dándote forma, fuerza y un olor distinto.
Así es la vida de tu pueblo respetable,
No se baja ni si el destino lo golpea.
¡Eso sí, amigo puro, es admirable!
"¡Hasta la victoria siempre!",
El pensamiento que centellea.
Veo que en las venas de tu cuerpo,
Hay toda la sutileza de la poesía.
Mismo cuando me saluda la soledad,
O hasta cuando me invita la alegría.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vão

Vão
Heleno de Paula



Caí num vão profundo,
Tardio, descobri esse vazio dentro de mim.
Chorei ao reconhecê-lo como meu mundo,
Um lado oculto alimentado por incertezas sem fim.

Nesse momento uma bruma fez-se presente,
Silenciei os passos, quedei sem anseios.
Acometido por meus medos, precocemente,
Petrifiquei os meus atos ao joeirar devaneios.

Estagnei sobre essas pedras que criei,
Por onde eu não soube caminhar.
Diante de dúvidas, por vezes prostrei,
Abdiquei de o pensamento elucidar.

Perdi a oportunidade de viver,
Perdi-me por não tentar.




domingo, 26 de maio de 2013

Inquietude


Inquietude
Heleno de Paula



Ah, essa impetuosa inquietude que aos seres consome!
Assombra os sonhos,
Acomete os atos,
Transgride a realidade com insalubres desvarios.

Ah, essa gente que não honra a vida, muito menos o nome!
Embriagam os fatos,
Vestem-se de inveja dentre outros trajes medonhos,
Adjetivam as palavras com goles de um veneno mesquinho.

Bravos dignos! Não temem o cansaço, nem sede e nem fome,
Procuram elucidar os pensamentos dos doentios.
Devaneios da alma cingem o corpo, pobres Homens!
Entorpecem seus destinos com lamentos vadios.

Ah, essa devassa inquietude de querer ser melhor do que os outros,
Sem sequer tentar melhorar a si mesmo!
É atentar contra um espelho em falso,
É mirar, atirar, e pungir o próprio peito.



quinta-feira, 16 de maio de 2013

Samba de breque do cão sem dono



Samba de breque do cão sem dono
Heleno de Paula



Não...
Eu sei não sou um bom partido
Estou mais pra fruto proibido
Mas não sou carente de razão, nem mesmo emoção!
Não...
Não tão devasso em atitudes
Conheço bem vicissitudes
Sei que é preciso melhorar, mas... Por favor, alto lá!
Não...
Não me renego e tenho apreço
E vivo a vida que eu mereço!
Talvez difícil pra você, quer que eu faça o quê?
Não...
Não sei se um dia mudo e volto
Ou busco abrigo em outros colos
Como um cão sem dono, vivo a brincar,
Mas não esqueça que ainda posso ladrar,
Boto pra correr quem ocupar meu lugar! 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Mãe


Mãe
Heleno de Paula



Teu ventre foi a minha morada
Tua alma até hoje me guarda
Nas minhas lágrimas refletiu o teu sorriso
Teu corpo quente em silêncio calou meu grito

Nasci bendito fruto e irmão de todos
Filho pra uns, amor para os outros.
Bendita mulher que acolheu o meu espírito
E ensinou que só o bem abre os caminhos.

Cresci pisando em chão, não em vão!
Encontrei flores e alguns espinhos.
Valorizei cada percurso, cada pedra nessa vida estrada,
Sem tuas mãos me apoiei nas tuas palavras.

Sei que nada é ao acaso
Cada coisa tem seu devido tempo,
Tudo é obra do divino
Alimentou assim meu sentimento.

Anjo, quando em terra esconde as asas.
Dádiva ímpar, luz por natureza de essência inestimada.
Mãe.
Três letras. A mais perfeita poesia em mim guardada!




sábado, 20 de abril de 2013

Lágrimas


Lágrimas
Heleno de Paula



De tanto llorar por ti
Mis ojos y mi pecho se secaron
En vano buscan tus manos complacientes
Pero sin ánimo y sin lágrimas,
No más se expresaron
En tiempo mi corazón sediento de ti,
Silenciosamente sangra
El alma tristemente lo siente morír,
Diciéndole: ¡Ve por quien te ama!


terça-feira, 9 de abril de 2013

As folhas quando caem...


As folhas quando caem...
Heleno de Paula



Algumas folhas vêm e vão, ajudam campos a semear.
Algumas pessoas vêm e vão e nos ensinam o que é amar.
Algumas folhas vêm e outras vão, paragens notáveis de se admirar.
Algumas pessoas vêm, passam em vão, sem nada a nos acrescentar.
Folhas vêm e vão como pessoas vêm e vão, é a eternidade a nos acompanhar.

As folhas quando caem...
Manhã de Outono a despontar.
As folhas quando caem...
Minhas lágrimas tocam onde jaz, como se fossem te beijar.
Passaram-se alguns anos desde que fecundou de saudade meu peito e esse lugar.

Nossa! Como são incríveis essas folhas, formam teu sorriso pairando pelo ar!
Sinto tua presença, sei que estás a me vigiar!
Como essas outras folhas que quando caem me apascentam no olhar.  
Procuro-te entre elas, mas não consigo te enxergar.
As folhas quando caem, é vida que se transforma, se faz perpetuar.

Difícil é conviver sem teu toque, mas sei que um dia vou te encontrar.
As almas não fenecem, mudam as folhagens e outros jardins vão visitar.
As folhas quando caem...
Ah! As folhas quando caem!
Libertam-se. Aprendem a voar.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Las cosas del alma


Las cosas del alma
Heleno de Paula



Siguiendo el destino
Mi alma me dice que tengo alas,
Pero aún no sé volar.
Me dice también que soy como un marino,
Hijo de las aguas y sobre las olas puedo caminar.
Dime y dime muchas cosas…
He oído a través del viento,
Que algunos no me entienden y bromean sobre mi sin parar.
De repente, la luz del pensamiento me golpea:
¡No te preocupes, son personas tristes que no saben soñar!

terça-feira, 19 de março de 2013

Até breve!


Até breve!
Heleno de Paula



Toda vez que eu penso em teus olhos,
Rendem-se e choram os meus.
Toda vez que a dor me acerta,
Punge o peito, chaga aberta...
É a ausência do teu.

Toda vez que calo o canto,
Sufoca tanto que a alma sai pra respirar.
Toda vez que a música liberta,
É a tua voz ecoando em meus sonhos,
Anjos com trombetas a te acompanhar.

Toda vez que blasfemo o destino, a vida...
Você me ensina a pedir o perdão.
Toda vez que a razão foi perdida,
Você salientou ainda:
- Na escola divina só há paz se houver compaixão!

A emoção toma conta ao te reencontrar sorrindo,
Poder te sentir igual quando eu era menino.
Agradeço a Deus por minhas preces ter ouvido,
Ter te recebido nos braços, jamais a deixado só!
Dou-lhe um abraço apertado e me despeço: - Até breve vó!




sábado, 16 de março de 2013

Ayame


Ayame
Heleno de Paula



Flor Ayame,
O Oriente querência de tuas raízes,
Despontou em meus versos ao sol nascente
Fazendo de ti lembrança tão presente,
Que meu sentimento é fadado a perder suas diretrizes.
Eu, em alma e asas que me poetizam,
Voo sobre o mundo dos Salgueiros,
Observo o silêncio das Gueixas e Lótus que ali habitam,
Encontro-te entre pétalas com um sorriso derradeiro,
Finda o sonho, não finda a vida.




domingo, 10 de março de 2013

Como as ondas


Como as ondas
Heleno de Paula



Ébrio de paixões hostis, avessas.
Parte o marujo rumo ao pôr do sol, longínquo.
Ensaia o suicídio entre as cordoalhas espessas
Hesita, teme o Caronte por um julgamento iníquo.

Navegante de mares bravios e de vidas assim igualadas
De cais em cais perde-se entre súcubos e desvarios
Põe-se a cama, entregue as almas escravizadas,
Deixa-as no alvor quente. Pobres os corações tão frios!

Apruma o veleiro do destino que o carrega
Iça as velas e a bandeira branca ao sol a pino
O azimute o orienta e o vento leva
Sem despedidas, sem fados tristes e calado o sino.

Na imensidão, liberto, some o marujo poeta.
Rosa dos ventos o inspira versos e como as ondas, vou te seguindo...











terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Lapso


Lapso
Heleno de Paula



Distraí-me no silêncio do vazio que deixastes.
Apeteço tua voz em minha vida.
Vago em meio tempo, num curto espaço...
No vão que arquitetastes.
Lacunoso por tua ausência, meu pensamento quase falha sem a razão que lhe aprazia.
Mas não se preocupe, é intrínseca essa carência, irrefutável.
Pois como todo poeta de emoção tão variável,
Até um lapso de loucura me incita a poesia.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Onde anda você?


Onde anda você?
Heleno de Paula



Onde anda você?
Minha vida esvaiu sem você.
Penso num sorriso e vem você,
Penso num desejo e vem você,
Num prazer, e vem você.
Ainda penso...
Sou mais você.
E ainda a sinto, sem ter você,
Sem sequer a ver.
E tanto minto pra esquecer,
Que só consigo me perder.
Onde era lindo, só fiz chover.
Voei entre lágrimas,
Asas pesadas pelo findo querer.
E suspiro pouco a pouco a perecer,
Tempo que me maltrata,
Dilacera o peito ou o que ainda resta,
Arranca-me a alma, punge o destino,
Fere sonhos, fez-se a saudade. Essa sim fez doer!
E ainda dói.
Dói não te encontrar,
Dói não mais sonhar,
Dói não mais amar,
E como dói não me conhecer.
Jaz o meu saber,
Sem contento por não conseguir entender como deixei nosso amor fenecer.
Onde anda você?




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Lá da Portela


Lá da Portela
Heleno de Paula


Amor desses de uma noite é bom só no carnaval,
Depois já não faz tão bem, machuca feito açoite,
Daí já não é tão mal ter um amor convencional.
Meu peito quando clama alguém, é sinal que ele quer sossegar,
É o motivo da razão que lhe convém, de durante o ano não querer se maltratar.
Num romance eu me mostro maduro e verdadeiro,
Faço de tudo o tempo todo, só pra agradar.
Mas tudo corre apuro, pois é chegado Fevereiro,
Apodreço, faço das ruas o meu novo lar.
Só volto Quarta-Feira, sujo em cinzas, venho cantando... Lá, laiá, laiá...
Finjo e digo que nada aconteceu, pra quem sempre me pergunta: - Que mulata era aquela?
Falo que desconheço esse assunto, e para os insistentes, eu me exalto e grito: - Nunca vi, deve ser lá da Portela!
Dou mais um gole na saideira e despisto o povo com uma velha brincadeira, descontraindo o que se sucedeu.
Dou uma boa gargalhada, e encerro toda a conversa fiada perguntando: - Tem culpa eu?
Saio de fininho, viro à direita rapidinho, e ao longe eu vejo uma doce criatura, que no portão de casa sempre fica a me esperar.
Então pensei... Chegou ao fim mais uma intrépida aventura! Enquanto a vizinhança ria e fofocava, minha mãe gritava:
- O moleque safado, vem logo deitar!





quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Pó de tristeza


Pó de tristeza
Heleno de Paula



Sinto e às vezes choro
Sinto e às vezes mudo
Sinto e às vezes calo
Sinto que me iludo.

Sinto. Não me consolo
Sinto por às vezes amar
Sinto às vezes o imploro
Sinto-me o solo escapar.

Sinto, eu me inspiro.
Sinto o tempo passar
Sinto-me num labirinto
Sinto não poder voar.

Sinto e às vezes há lágrima
Sinto às vezes um dó
Sinto e escrevo essa lástima
Sinto na garganta um nó.

Sinto que pode ser tarde
Sinto-me às vezes vão
Sinto-me apenas carne
Sinto-me, às vezes não.

Sem o teu olhar
Sem a tua voz
Sem o teu sorriso
Sem a tua grandeza
Sem ter com quem sonhar
Sem o teu sentimento
Sem a tua melodia
Sem alegria
Sem beleza
Sem estrela guia
Sem firmamento
Sem noite
Sem dia
Sem paz
Sem contentamento
Sinto-me perdido,
Vida sem poesia,
Pó de tristeza ao vento.




sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Eternamente criança


Eternamente criança
Heleno de Paula



Como é belo envelhecer...
É divino poder desfrutar o dia a dia.
Errar para aprender e os acertos ensinar.
Compartilhar as vivências só pedindo luz no caminhar.
Aos ouvidos de Deus, ser uma doce melodia.
O valor moral é o próprio respeito pela vida,
E ele juntamente com o amor faz o alicerce da família,
E essa por sua vez é a base de tudo.
Com ela não existem adversidades insuperáveis.
Como é bom envelhecer...
E ver que tudo que foi ensinado por nossos pais foi providencialmente importante,
Principalmente a colocar vírgulas para respirar nas linhas da vida.
Respirar, pausar, elucidar o pensamento e agir.
Isso sim é de suma importância, dar movimento ao pensamento,
Colocar em prática cada planejamento, cada sonho, cada pequeno desejo...
Aos olhos de Deus ser a virtuosa formiguinha das historinhas infantis.
Ser eternamente uma criança, mesmo aos olhos dos nossos filhos.




quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Meu ninho


Meu ninho
Heleno de Paula



Eu, em qualquer canto faço meu ninho.
Penso, escrevo, reconheço meus medos,
Admito meus erros, faço planos, sonho,
Choro, sorrio, enlouqueço e até mesmo me curo.
Eu, em qualquer canto em meu ninho...
Só não sei viver sozinho.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Mais uma primavera


Mais uma Primavera
Heleno de Paula 





Saiba que as flores que um dia eu te dei,
Foram colhidas de dentro de mim.
Foi todo o amor que na vida eu guardei,
A pétala bem-me-quer no fim.
Tu és a minha alegria,
Tens a força tal qual a natureza,
Tange as cores em harmonia.
Sentimento que aflora,

Toque de brisa por sutileza.
Mais uma primavera a caminhar,
E como a flora, que Deus aquarele por onde passar.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Devaneio itinerante


Devaneio itinerante
Heleno de Paula


Minha alma emudeceu num prematuro e vertiginoso instante,
Fatalidade ocasionada por teu olhar que me acometeu.
O pensamento falho, sem voz, pecou nesse singular momento excitante.
Minhas retinas se enclausuraram nos teus detalhes.
Eu, já não era eu.
O mundo afora insatisfeito por ter sido ignorado, transformado em coadjuvante, contracenava sem ter fala. Sôfrego pelo desfecho da história instigante que sucedeu.
Perdi-me no tempo e no espaço.
Perambulante, esqueci-me da outra pessoa que no amor me acolheu.
Infiel por te guardar nas lembranças, como se fosse amante.
Sofro um devaneio itinerante, por não expor essa paixão que me abateu.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Diamante negro


Diamante negro
Heleno de Paula


Pele negra como o raro diamante,
Mas não tão intocável, posso dizer.
Ainda sinto teu corpo debruçado sobre o meu.
E de saudade ardo,
A chama não se apaga.
Faz-se presente em minha vida, assim gravada:
Paixão alucinada,
Imensurável prazer.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Choro poeta

Choro poeta

Heleno de Paula


Na calada da noite em que chora um poeta,
Solidário o céu chora brando o sereno,
Comovido o vento suspira vendo tal sentimento,
A lua inunda o horizonte de melancolia
E as estrelas fulguram uma triste poesia,
Que refletida no mar entre outros lamentos,
Faz os anjos cruzarem o além-firmamento,
Pra libertar esses versos da insalubre agonia.
Nasce um poema de amor junto à aurora do dia.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...