Lei de Direitos Autorais (Direitos de Autor e Direitos Conexos)
Essas obras literárias são protegidas pela lei número 9.610 de 19 de Fevereiro de 1998.http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%209.610-1998?OpenDocument
terça-feira, 28 de maio de 2013
segunda-feira, 27 de maio de 2013
domingo, 26 de maio de 2013
Inquietude
Inquietude
Heleno de Paula
Ah, essa impetuosa
inquietude que aos seres consome!
Assombra os sonhos,
Acomete os atos,
Transgride a realidade com
insalubres desvarios.
Ah, essa gente que não
honra a vida, muito menos o nome!
Embriagam os fatos,
Vestem-se de inveja dentre
outros trajes medonhos,
Adjetivam as palavras com
goles de um veneno mesquinho.
Bravos dignos! Não temem o
cansaço, nem sede e nem fome,
Procuram elucidar os
pensamentos dos doentios.
Devaneios da alma cingem o
corpo, pobres Homens!
Entorpecem seus destinos
com lamentos vadios.
Ah, essa devassa
inquietude de querer ser melhor do que os outros,
Sem sequer tentar melhorar
a si mesmo!
É atentar contra um
espelho em falso,
É mirar, atirar, e pungir
o próprio peito.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
Samba de breque do cão sem dono
Samba de breque do cão sem
dono
Heleno de Paula
Não...
Eu sei não sou um bom
partido
Estou mais pra fruto
proibido
Mas não sou carente de
razão, nem mesmo emoção!
Não...
Não tão devasso em
atitudes
Conheço bem vicissitudes
Sei que é preciso
melhorar, mas... Por favor, alto lá!
Não...
Não me renego e tenho
apreço
E vivo a vida que eu
mereço!
Talvez difícil pra você,
quer que eu faça o quê?
Não...
Não sei se um dia mudo e
volto
Ou busco abrigo em outros
colos
Como um cão sem dono, vivo
a brincar,
Mas não esqueça que ainda
posso ladrar,
Boto pra correr quem
ocupar meu lugar!
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Mãe
Mãe
Heleno de Paula
Teu ventre foi a minha
morada
Tua alma até hoje me
guarda
Nas minhas lágrimas
refletiu o teu sorriso
Teu corpo quente em
silêncio calou meu grito
Nasci bendito fruto e
irmão de todos
Filho pra uns, amor para
os outros.
Bendita mulher que acolheu
o meu espírito
E ensinou que só o bem
abre os caminhos.
Cresci pisando em chão,
não em vão!
Encontrei flores e alguns
espinhos.
Valorizei cada percurso,
cada pedra nessa vida estrada,
Sem tuas mãos me apoiei
nas tuas palavras.
Sei que nada é ao acaso
Cada coisa tem seu devido
tempo,
Tudo é obra do divino
Alimentou assim meu
sentimento.
Anjo, quando em terra
esconde as asas.
Dádiva ímpar, luz por natureza
de essência inestimada.
Mãe.
Três letras. A mais
perfeita poesia em mim guardada!
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